MAEP - Metodologias de ação Educativa e Projecto
Investigação -ação
- Como estratégia pedagógica:
Nos dias de hoje e cada vez mais se nota uma falta de motivação por parte dos alunos dos vários níveis académicos existentes. A sua falta de interesse para exercer a conceito de aprendizagem, a busca do conhecimento é cada vez mais diminuta, por isso, um professor do presente tem de ser um professor ativo. O fator motivação é preponderante para a elaboração de determinada atividade que um docente pretende realizar. A forma de ensino em que o professor era o mentor do conhecimento e que só ele é que sabia, já não pode ser forma de ensinar. Hoje existe a internet, uma ferramenta que coloca o professor muitas vezes à prova, deixando-o por vezes, numa situação, menos desejada por questões que, por vezes, os alunos elaboram. As várias áreas do conhecimento sofrem, também elas, um processo evolutivo. Se o professor não for ao mesmo tempo um investigador, torna-se complicado a transmissão do conhecimento.
O professor tem de ser um agente ao serviço da investigação. O processo de investigação requer ação por parte do mesmo. “O professor, profissional de educação, deve desenvolver uma prática pedagógica pautada pela criatividade e reflexibilidade numa perspetiva de formação/atualização permanente. Todos estes aspetos legitimam-se pela necessidade de, no decorrer da sua prática pedagógica, identificar problemas, estabelecendo relações causais procurando formas de resolução possíveis e adequadas à situação contextual.”[1]
Olhando um pouco à definição de investigação e ação podemos tirar algumas ilações. A definição que nos surge num dicionário comum aparece-nos como: “verificação de um fato por meio de informes obtidos em diversas fontes”.[2] Se formos agora olhar para a definição de ação: “o que resulta do fato de agir; tudo aquilo que se faz (…)”.[3] Note-se que seguindo a ligação das definições destas duas palavras podemos ver que, o que este escrito nos parágrafos anteriores, se encontrar mutuamente relacionado com as definições. Para haver investigação temos de nos manter informados e para haver ação temos de agir para um melhor ensino.
Concluindo, o professor tem de identificar o problema central. Investigar o que poder para tentar solucionar o problema para depois passar à ação. Ação que pode ser entendida como parte prática para a elaboração de determinada atividade. Terminado este processo com uma reflexão sobre a investigação - ação desenvolvida.
[1] https://www.educ.fc.ul.pt/docentes/ichagas/mi1/Anexo%20i.pdf consultado em 08-01-2012, às 0h e 20m.
[2] https://www.dicio.com.br/investigacao/ consultado em 08-01-2012, às 0h e 40m.
[3] https://www.dicio.com.br/acao/ consultado em 08-01-2012, às 0h e 42m.
Projeto: "Compositores Tecnológicos"
Finalidades deste projeto
Este projeto tem como finalidade desenvolver junto dos alunos alvo o interesse pela música.”Arte de combinar os sons de um modo agradável ao ouvido” (Rousseau). A composição seria a forma de desenvolver a criatividade de cada aluno, tendo sempre, o auxílio do professor que desenvolvera o projeto junto de determinada turma.
Dar a possibilidade de criação parece ser algo que muitas vezes nas aulas de música não se dá aos alunos. Tentar que os alunos sejam valorizados por aquilo que elaboram. Dar-lhes o prazer de dizerem para eles próprios “isto foi feito por mim”.
Apesar de estarmos a falar de composição, isso não significa que, estamos à procura de compositores e que estamos à busca de encontrar uma obra musical de grande qualidade. Estamos sim na pesquisa e no desenvolvimento da capacidade criativa de cada aluno. Já por isso, o programa que será utilizado tem por vista um panorama de escrita não convencional de música. Programa que tem por nome Políssonos.

Para finalizar este projeto “compositores tecnológicos” tem como finalidade promover a transdisciplinaridade. Utilizar a música como tópico ponderam-te para interligas outras áreas. Ligar a Música as TIC (tecnologias de informática e comunicação) e a Matemática, visto que, o programa musical utiliza figuras geométricas para a elaboração de determinada linha melódica.
O meu projeto como justificação do conhecimento/competência musical do aluno
O projeto que tem como nome “Compositores tecnológicos” tem como finalidade desenvolver a capacidade criativa e composicional das crianças que frequentam o 3º e 4º de escolaridade. Não significa que o projeto em questão não possa ser desenvolvidos em outros níveis académicos diferentes dos que foram referidos.
Para a elaboração deste projeto seria utilizada parte das aulas de Expressão Musical para o seu desenvolvimento. Como dois dos princípios básicos no ensino da música são a composição e a criatividade, desde logo, a pertinência de elaborar este projeto nas aulas de expressão musical.
O projeto para poder funcionar, os alunos, necessitam de frequentar as aulas de expressão musical e ter na sua posse um computador com o programa de escrita musical não convencional Políssonos; programa este em que se insere todo o projeto. Os alunos têm a possibilidade de utilizar as novas tecnologias para poder desenvolver as suas pequenas composições, o que pode ser, um fator de motivação para os alunos apreciarem a arte musical.
Com isto, os alunos de uma forma divertida e cativante desenvolvem sem darem conta a criatividade e a sua forma de compor. Uma forma de compor ainda que não seja na forma tradicional, mas que, os pode ajudar a ter uma precepção mais real da pulsação, a junção dos vários timbres dos vários instrumentos, a noção de ritmo, dinâmica, forma e linhas melódicas.